domingo, 29 de janeiro de 2012

Nossa primeira viagem, um encontro de família e um romance iniciado.

Eu juro solenemente que não foi planejado.
Era a nossa primeira viagem juntos. Aliás, era a primeira vez que iríamos ficar juntos, só nós dois.
Essa viagem teve um toque de fada madrinha da minha irmã.
Eu estava separado havia alguns meses.
Pedi para minha irmã para me ajudar, fazendo a reserva no hotel no Centro de Piraí (RJ), e que eu iria com companhia.
Como resposta, ela me disse que não havia vaga no hotel, mas que havia conseguido uma vaga na Pousada Manequinho.
Quando cheguei lá com a AD, percebi a "armação" da minha irmã: suíte estilo lua-de-mel, com vista para o rio e o nascer do sol.
Foi ótimo. AD também adorou. Valeu maninha!
Bem. Nesse dia estava acontecendo o encontro da Família Carreiro. Meus primos, tios, sobrinhos, todo mundo lá - menos meu pai que, rabugento como só ele, não foi.
Quando cheguei em Piraí, telefonei para minha irmã para avisar que já estava lá. Resposta:
- Me espera na porta do Manequinho que vou te buscar.
Como assim? Para o encontro dos Carreiros? A maioria deles nem sabia eu estava separado. E ninguém mais, além da minha irmã, sabia da iniciante relação com AD.
AD já estava apreensiva porque ia conhecer minha irmã. Mas nunca imaginou que iria conhecer 'o povo' todo tão logo assim.
Pois é. Minha irmã nos levou para Mendes, onde num hotel, ocorria um dos encontros da família.
Chegando lá, imediatamente me tiraram do carro. Abraços, cumprimentos ... E AD ficou no carro. Quietinha. Quase em estado de choque.
Logo minha prima Milene resgatou a AD de dentro carro.
Ah! Devo dizer que eu ganhei a camiseta do evento, que era branca e tinha uma reprodução de fotos dos meus avós. AD estava com um vestido marrom, com estampa de pequenas flores em tons laranja e amarelos.
Ficou discreta num mar de pessoas vestidas com branco, não?
E aí foram vários acontecimentos: recebeu conselhos das minhas tias, foram mostrar a ela o mural de fotos e ...
Melhor deixar para AD contar esta parte. Fica mais engraçado quando ela conta.
Depois disto, na manhã seguinte, com ela aconchegada no meu peito, fomos acordados com o sol entrando pela sacada da nossa suíte na pousada.
O destino que estava pontilhado, foi traçado então.

Foi assim que começou.

Aí, de repente, começam as reflexões sobre o afastamento.
[Para quem não leu as outras crônicas, AD, minha esposa e amada mulher, ficará dez meses trabalhando na Coréia do Sul. Veja também o blog dela: "eunacoreia.blospot.com"]
Passaram-se vinte e cinco dias. Eu sei que ela voltará.
Mas como ela voltará? Como eu estarei quando ela voltar?
É como se houvessémos "dado um tempo" no nosso relacionamento, mas sem ruptura de sentimentos. Com amor, com paixão, com desejo.
Trocar e-mail, usar o Skype para nos vermos e falarmos algumas vezes durante a semana não supre a falta de troca de energias do casal. A presença dela, a voz, o toque, o cheiro.

Já passamos várias situações como duas cirurgias dela, uma fratura óssea minha - que me deixou três meses em casa. Uma crise de vesícula minha onde ela quase me levou direto para a mesa de cirurgia. "Nossos" filhos - duas minhas e um dela - e seus problemas. Muito colo e "divã" para esses jovens.

Nosso relacionamento já se iniciou intenso e algo tenso.
Numa quinta-feira chuvosa em fins de 2005, chegava eu na academia do SESI Cinelândia, devia ser 6h10 da manhã, com minha nuvem particular sobre a cabeça - e o 'bico' típico de quando estou aborrecido - quando aquela mulher pequena, que nunca tinha me chamado a atenção e que nunca tinha falado comigo antes ...
- Oi!
PQP! Essa aí nunca falou comigo e agora, do nada, solta um 'Oi!'. Tá. Respondo jogando um beijinho seco.
- Ei! Beijo de longe não serve.
PQP, de novo! Essa aí tá querendo ouvir uma besteira. Respirei fundo, fui até onde ela estava e disse, bem baixinho, junto ao ouvido dela:
- Beijo de perto... só se eu te der um beijo na boca.
E fui para o vestiário me trocar para fazer o meu treino de corrida.
Depois ela me contou o que ela pensou  durante este breve diálogo. Que quis ser simpática com aquele cara que sempre chegava com a cara amarrada, carregando uma nuvem de tempestade sobre a cabeça e com um "bico" que arrastava no chão. E quando eu falei minha resposta ela pensou: " Esse cara fumou o quê já cedo? Tento ser simpática e ele me sai com essa. Que babaca!"
O dia passou e nessa noite tinha uma festa na Academia. Eu quase não fui. Mas... ia fazer o que em casa, sozinho? 
Quem estava lá? AD.
Hum. Tocou forró. Eu estava fazendo as aulas de forró que tinha na Academia, e lembrei que a AD também fazia. Vamos ver como ela dança.
Literalmente peguei ela para dançar forró.
E dançamos. Dançamos...
E eu fui nos direcionando para fora da área de dança - é a vantagem do cavalheiro conduzir a dama - e quando já estávamos fora daquele espaço eu a beijei.
Não me perguntem por que.
Eu não sabia se ela era casada, tinha namorado...
Foi.... Estranho. Diferente. Quente. Bom.
Detalhe: nesse período ela usava aparelho nos dentes. Eu nunca tinha beijado uma mulher que usasse aparelho. Foi.... Estranho, Diferente. Quente. Bom.
E eu disse a ela que aquela seria a primeira e última vez. 
Que mané!
Pois foi assim que começou.
Logo, mas logo mesmo, em seguida, na primeira vez que viajamos juntos - vá lá, né? Não éramos nenhum par de adolescentes - ela acabou sendo levada num encontro da minha família. E nem era essa minha intenção. Irmã, sobrinhos, primos, tios. Todos lá. Só meu pai não estava lá. Mas esta história do 'encontro' com minha família eu conto em outro capítulo.

Vinho deste sábado - eu e AD, quando estamos em casa aos sábados, sempre abrimos uma garrafa - Laura Hartwig, Carmenere, Reserva, 2009, Chile.

Até a próxima.


sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Consolado pela voz única de Nat Cole - Unforgettable

Pois é.
Enquanto eu fiquei aqui, saudoso, pensando nos meses que ela vai ficar fora de casa, AD posta no blog 'eunacoreia.blogspot.com' sua viagem à Tailândia. 
Espero que além de ter visitado praias paradisíacas (ou muito próximas de serem o Paraíso), andar de elefante, ido a bares exóticos ela tenha preparado uma surpresa para mim.
Sonhar não custa nada.
Presente? Nada tangível. Bem. Tangível sim.
Ela bem que podia ter feito um curso expresso de massagem - relaxante! - por lá. Ô cabecinha maldosa essa sua hein leitor(a)?
O problema é que ainda faltam muitos meses para ela voltar.

Durante a semana, a rotina intensa de trabalho, estudo e gestão de casa ocupou todo meu tempo. Mesmo assim sempre tem uma coisa ou outra que reforça e lembrança dela. Pensamento em frases de sempre repetia em determinas situações, uma música.
Por sinal a música é Unforgettable, na voz de Nat Cole (gravação original, edição remasterizada):

Unforgettable, that's what you are
Unforgettable, though near or far
Like a song of love that clings to me
How the thought of you does things to me
Never before has someone been more 

(http://www.youtube.com/watch?v=Fy_JRGjc1To&feature=related)
Mereço uma taça de Bordeaux.
Como serei nesse tempo que ainda falta?

domingo, 22 de janeiro de 2012

Ah! As praias cariocas. Paz um dia, Agitação no outro.

Um dos fatores assumidos para a persistência da espécie humana é a adaptabilidade.
Depois que se passa alguns anos fazendo determinadas atividades em casal, fica estranho quando a fazemos separados. 
Este fim de semana foi o primeiro em que fui à praia sem a AD. Levei o Kk, meu enteado, mas acabei fazendo toda a rotina que eu e AD faríamos juntos. Desde passar o protetor solar antes de sair de casa e chegar cedo à praia até ficar no mesmo lugar de sempre. (Isto é algo bem carioca).
Até mesmo fatos triviais, como a chegada de "um bando de humanos" barulhentos, mal educados social e ecologicamente, me trouxeram a lembrança dela. "Bando de humanos" é como AD se refere a grupos de pessoas que não tem comportamento social esperado para o local onde estão. 
Típico: já passava das 11h, chega o grupo - dei uma olhada em volta procurando um ônibus, que ou já tinha saído ou vieram em uma ou mais vans - com crianças, um grande isopor, bolas e pipas. Além da conversa - melhor descrita como gritaria - em voz alta, crianças correndo para a água e de volta para a barraca, claro que logo começou o bate bola na beira da água e tentativa de empinar a pipa. Tentativa, já que não conseguiram mais que uma pipa rodopiante, batendo nas pessoas e embolar a linha. Quando isto aconteceu, um segundo garoto ainda tentou salvar a linha, mas sem sucesso. Nisso largaram a pipa ali mesmo, na  beira da água.
Como eu tinha chegado na praia antes das oito, essa foi a dica para eu ir embora.
Ontem foi diferente. A praia estava vazia, a água ótima. Hoje apareceu esse grupo e água estava muito fria.

Praia de São Conrado, 21/01/2012, 08h25min

Bom, tenho que me acostumar a fazer as atividades sem a AD. Sentir saudade é bom. Mantém a presença dela na minha vida.
Se bem que recentemente tenho estado tão ocupado que sublima a falta da presença dela.
Vida que segue, com a certeza da volta dela.

A propósito, esta será uma semana sem notícias dela. Feriado do Ano Novo Lunar - o Ano do Dragão. Ela e colegas de projeto foram passar uns dia na Tailândia.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Luiza voltou do Canadá. Adriana vai demorar na Coréia do Sul

Hoje pela manhã, já noite na Coréia do Sul, consegui ficar um bom tempo conversando com AD via Skype. 
Ela comentou uma postagem minha no FB sobre meu aniversário: 'Comemorando meu aniversário (Sem a AD, que está na Coréia do Sul)'.E eu disse que era um trocadilho com a Luiza.
- Quem é essa Luiza?
Amém! Alguém que não sabe quem é a Luiza. Por sinal, que já voltou do Canadá.
AD diz que está trabalhando para c@#@%"*. Unidade de medida para grandes quantidades/volumes e sem similar na ciência.
Ah! Tá. Isto explica porque eu fiquei 'de plantão' esses últimos dias sem conseguir contato.
- Meu amor... semana que vem é o Ano Novo Chinês (Ano Novo Lunar) e é um dos raros feriados por aqui. Vamos todos para a Tailândia!
- Como?
- Eu pensei em ficar por aqui para poder estudar. Mas todos os brasileiros da equipe vão nesse passeio e não tinha como eu ficar aqui sozinha. Os apartamentos onde moramos ficam dentro do estaleiro. Já nos disseram que neste feriado aqui fica muito deserto.
- Hum. Entendi. Diz uma coisa: você levou biquíni?
- Claro.
- Algum dos seus biquinininhos ou um biquine de mulher casada?
- Mas o que mudou depois que nos casamos?
Bem, depois que nos casamos, ela se mandou para a Coréia do Sul. Bom... estou reclamando de que? Já estávamos há cinco anos 'casados' sem 'papel passado' e ela continuava usando aqueles biquínis.
- Ô bobão, eu trouxe o novo.
É. Atende. Na verdade ela tem sido boazinha comigo e só usa os tais quando estamos só nós nas praias cariocas. 
A propósito, como comentado por uma amiga comum, o que mudou foi que agora AD tem o título de esposa.
Para mim ela já era minha esposa, companheira, amiga.

Bom, aqui estamos eu e o Kk no sofá, vendo novela e fazendo cafuné na Lisbela.
Amanhã tentarei ir à praia. Será a primeira vez sem ela. Prometo não olhar para os lados. :-)

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Aniversário número 46

Quando eu era criança pequena lá em Engenheiro Paulo de Frontin (RJ), um aniversário era um evento que mobilizava, fisicamente, muitas pessoas.
Hoje mobiliza muitas pessoas virtualmente.
Recebi mais de sessenta mensagens de aniversário no Facebook. Três no e-mail corporativa e duas no e-mail pessoal. 
Sim, houve confraternização pessoal com os colegas do trabalho e, depois, em casa. Nada grande. Uma torta com os colegas de trabalho ao final do expediente, e uma outra com a família (menos a AD que está na Coréia do Sul - Kkkkkk).
Aliás, foi bem simples mesmo:


Ah! A massa marrom na lateral direita é um prato de brigadeiro mole, feito pela Juubs (Cruz credo! como estava bom!).
Semana que vem deve ter o almoço em comemoração aos aniversariantes do mês, tão logo o salário caia na conta ;-) .

Abraços aos leitores.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Tempo.
Segundo Caetano Veloso, um senhor tão bonito...
Drummond nos diz que cortado o tempo, temos os anos, uma grande invenção...
Bem, eu tenho algumas frações a mais de grau nas lentes dos meus óculos.
Eu não nasci de óculos. Eu não era assim (Paralamas do Sucesso).
Mas já que não tem jeito, na antevéspera de completar meu 46° aniversário, fui ao oftalmologista revisar minhas lentes. Afinal, o cara também tem família e contas para pagar e desde 2009 eu não aparecia por lá.
Claro que não pude ir a velório sem chorar o morto: lentes novas =  armação nova!
Escolhi uma super leve, feita em titânio. Mas o design não é muito diferente do que já uso hoje.
Quando comentei com AD (via Skype, of course) a primeira coisa que ela teclou foi:
- Tira logo uma foto e manda para mim para eu ver se ficou bom.
Só que aí, será tarde demais. Gostando ou não, vai ser este, já que a prestação vai estar aqui todos os meses para eu pagar.
Mas eu acho que ela vai gostar.

De qualquer modo, quando ela voltar eu pretendo estar com alguns quilos a menos. E os óculos serão mero detalhe. 
Tempo.
Cabelo não tem mais jeito. Tá rareando no alto. Por isto que agora  corte de cabelo somente com máquina 4. Disfarça bem, he, he, he.

Chega de internet por hoje.
Tenho mais de seis livros pendentes de leitura e um pela metade.
Agora vou ler.

Zzzzzzzzzzz.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Sozinho sábado a noite com uma garrafa de Bordeaux

Eu e a AD temos o hábito de tomar vinho, juntos, todos os sábados à noite quando estamos em casa.
Hoje é o primeiro sábado que fico em casa sem ela.
Não por isto.
Saquei um Chateau Haut Castenet 2009 da minha reserva (chamar de adega seria um sacrilégio) e cortei alguns cubos de queijos que garimpei na geladeira (Gorgonzola, Briê, Prato Madrigal e Parmesão).
Mas está tão quente aqui que o Briê está derretendo sozinho na bandeja!
Mesmo um vinho especial (ficha ao final deste artigo) não ameniza a saudade que estou da AD.

Ela já viajou a trabalho muitas vezes. Antes desta viagem para a Coréia do Sul, o maior tempo que ela ficou fora foram nove semanas. Como era no Brasil, eu fui encontrar com ela num final de semana. Por sorte ela não estava nem no interior do Amazonas, nem do Maranhão. O encontro foi em Natal (Ui!).
Tá achando que tudo foram flores? Como ela ficou esse tempo todo em viagens resolvendo problemas, a extensão do tempo em que ela ficou 'saltando' entre as bases de Manaus (AM - e a área de perfuração no interior do Estado), São Luís (MA - e a área de perfuração no interior do Estado), e base em Natal (RN) não foi o planejado.
Assim, quando eu fui encontrar com ela, na minha mala tinham mais roupas de mulher - a que você pensou também - que minhas. Se a Polícia Federal tivesse aberto minha mala em algum dos aeroportos que passei - não foi só na ida: trouxe para casa as roupas que estavam com ela! - eu teria muito que me explicar para não deixar a ideia de era gay, transformista ou tarado. O que poderia me salvar era o tamanho das roupas dela. A AD tem 1,60m e pesa 50kg. Eu tenho 1,73m e pesava - nessa época - uns 80kg.
Por sorte, não fui o escolhido para a revista da bagagem.
Desta vez, por mais que eu deseje, não tenho como ($) ir a Busan para estar com ela.
Ah! Para quem não sabe, AD trabalha na área de petróleo e gás.

Chateau Haut Hastenet 2009

Descrição do produtor:
Cor rubi. Aroma de frutas escuras maduras, discreto floral. Agradável com boa acidez, boa fruta, corpo médio, retro-olfato delicado.

http://www.winetag.com.br/vinhos/vinho.cfm?vinho=20156-jean-luc-thunevin-chateau-haut-castenet-2009

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Malhação, O blog dela, Vinho, e Mosquitos.

Desde que conheci AD, ela nunca foi de ficar sem alguma atividade física. Em geral está em aula de musculação, ou ginástica, até mesmo de forró.
Na bagagem para a Coréia do Sul ela levou corda e theraband e disposição.
Agora que já está melhor ambientada e descobrindo o que tem disponível onde ela está morando, encontrou uma academia lá perto.
Fico imaginando como deve ser a aula de musculação:

- 팔뚝 - 만 반복 (bíceps - dez repetições)
- 스트레칭 (alongamento)
- 아야! 온몸이 다 아파요! (Ai! Está tudo doendo!)

Este último só nos primeiros dias até ela se reacostumar.
Mesmo com a temperatura externa oscilando acima e abaixo de zero grau Célsius, a turma por lá está animada e participando de um campeonato de vôlei. Nesta última partida o time brasileiro não honrou nossa tradição e perdeu.

Da minha parte, fui bem comportado e fui na natação todos os dias desta semana.
E assim tem que ser, já que me propus a participar de uma maratona aquática em maio (Rei e Rainha do Mar).
Calma aê! Iniciante, modalidade 'Sprint'. Só 1.000m.


Bom, AD iniciou as postagens no blog dela - http://eunacoreia.blogspot.com. É o complemento deste blog aqui.



Este final de semana será o primeiro em casa sem ela.

Mesmo assim vou por o vinho para refrescar, e bebê-lo no sábado a noite, como fazíamos quando ela estava em casa. A diferença é que vai sobrar vinho na garrafa. (Ou então vou dormir bebum - hic!) Já pensando nisto, encomendei uma dessas bombas de vácuo que ajuda a preservar as sobras de vinho por mais tempo.

Começou a temporada de mosquitos.
Ao menos onde moro. 
Já temos que por inseticida ou incensos ou usar o ar condicionado para minimizar o incomodo com esses bichinhos.


Zuuuuummmm. Zuuuuummmm

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Último dia férias, e uma cachorra que latiu para nada

Hoje só saí para a natação. Fiquei em casa todo o resto do dia. 
Moroso, sem vontade de fazer o que quer que fosse.
Assim sendo, fui atualizar a planilha do meu orçamento doméstico.
Atualiza aqui, inclui um registro ali, inclui as contas que AD pagava...
Humm... esse tracinho na frente do saldo estimado para o final do mês não me parece boa coisa.
Acho que significa que vou perder algum para o banco antes que a AD me envie o reembolso.
Marido e mulher, contas bancárias e despesas à parte.
Nós temos um acordo: contas pessoais, cada um arca com as suas. Contas comuns - condomínio, energia elétrica, gás, NET, empregada - dividimos.
Só que agora, todas são minhas.
Faltou foi eu negociar isto com minha conta bancária, para ela aguentar um pouco até a AD fazer o repasse de verbas.

Nisto que eu estou concentrado tentando entortar números inflexíveis, Lisbela começa a latir. Forte. Um tanto agudo. Irritante. 
E nada de parar. Ia até a cozinha latia mais e voltava. 
Qualé bicho? Tava tão bonitinha deitada em cima do meu pé (coisa rara, já que em geral está com a bolinha babada na boca, e me batendo com a pata para brincar com ela). Dei uma olhada na cozinha e nada. Abri a porta dos fundos e, nada. E a cachorra a latir.
Até que eu ouvi um barulho estranho, de janela batendo. Não está ventando... fui verificar as janelas dos quartos. Nada. E ela que estava comigo neste giro pelo apartamento, volta para cozinha e volta a latir.
Cachorra doida. 
Barulho de janela batendo de novo. 
Dono doido. 
Aí fiz o que já deveria ter feito desde o início: abri a janela da cozinha e ...
Tinha um cara pendurado na janela do apartamento que dá fundos com o meu limpando os vidros por fora.
Ah, tá! Nem cachorra nem dono doidos.
Juro que tenho tomado meus remédios direitinho. (Kkkkkkk)

No fim da tarde acabei assistindo na tv o filme 'United 93' (o avião que, segundo a versão oficial, retratada no filme, caiu quando os passageiros reagiram aos terroristas. Vide  http://www.honorflight93.org/remember/). Mas o que me prendeu a atenção não foi a estória per si. Mas a análise da situação na sala do controle de tráfego aéreo. Assumindo que o filme reproduza os fatos o mais fielmente possível, houve falha de comunicação e de segurança da informação no processo.
Segurança da informação não é só combater hacker (black) e vírus de computador. Trata também - e essencialmente - da integridade, disponibilidade e confidencialidade das informações.
Nas cenas na sala de comando fica claro que a informação era alterada ao ser transmitida, e não estava disponível a quem dela precisava.

Amanhã, retorno ao trabalho.

Fui.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Hábitos de Casal


Tem coisas que um casal faz, que ficam no subconsciente e fazemos sem perceber.
Eu e AD compartilhamos um cabideiro, onde eu uso a parte de baixo e ela a de cima.
Deveria ser ao contrário, já que ela do alto dos seus 160cm deveria usar o de baixo.
Bem, fato é que, mesmo a parte de cima estando vazia, continuo usando apenas a de baixo.
Geralmente quando nos deitamos, eu fico do lado esquerdo e ela do lado direito da cama. Agora tenho a cama somente para mim. Por que continuar só no lado esquerdo?
Outro hábito é o de ligar o rádio na JB FM, com o volume do som bem baixo e com o temporizador ligado. Continuo fazendo isto. Ameniza a falta dela ou aumenta a saudade? Musiquinhas românticas ...

Hoje pela manhã consegui falar com AD. Não por muito tempo, já que ela deixou o carregador do laptop no trabalho e a bateria não durou muito. Foram 22 min de vídeo-conversa.

Temperatura externa em 0°C. 26°C dentro de casa. Ela de short, camiseta e descalça. O piso também é aquecido.

Ela almoçou fora do estaleiro e experimentou 'shabu shabu', que segunda a Wikipédia:

shabu-shabu é um prato composto por um cozido de carnes (bovina, suína, frango, camarão), verduras (agrião, shinkiku, acelga, alho poró, cebolinha, moyashi etc.), cogumelos (shiitake e shimeji) e outros (udon, konnyaku, kamaboku etc.).Os ingredientes são rapidamente cozidos em um caldo de carne e servidos com ponzu (normalmente preparado com gergelim). Este caldo de carne é preparado horas antes do efetivo preparo do prato principal, visto que são fervidos à água: carne suína e/ou frango, juntamente com o konbu (alga marinha) e shiitake (cogumelo) - sem tempero algum. Este caldo de carnes serve apenas para cozinhar os ingredientes. Para servir o prato, são retiradas apenas as carnes e as verduras (sem o caldo) e, posteriormente, temperadas com o ponzu (molho).
Ela já está sondando uma colega chinesa para ser a guia num restaurante de comida chinesa que está sendo bem recomendado. A ideia é não passar sustos comendo sabe-se-lá-o-que.

Ah! Quando ela me contou do shabu-shabu ela disse:
- Almoçamos hoje num restaurante oriental.
Peraí! Ela está na Coréia do Sul. O comum lá é ter restaurante de comida oriental, não? O diferente lá é comida italiana, americana (junk food), brasileira...

Lá, agora, são 09:40 da manhã de 11/01 (22:40 de 10/01 aqui). Eu já vi que ela está on-line no Skype mas nem vou tentar chamar. Quando fiz isto ontem e ela atendeu, parecia uma sucursal da Torre de Babel. Tinham orientais falando em idiomas inidentificáveis (tem duas chinesas na equipe, mas a empresa é coreana), alguém falando português-br, outro falando inglês com sotaque oriental, e mais alguém falando inglês com sotaque brasileiro.

Hoje fiz meu dia bastante ocupado.
Aula de natação com mais dedicação,apesar de ter chegado atrasado. Iniciei arrumação de documentos, revistas e livros que estavam em vários locais do apartamento. Não terminei já que falta arquivar alguns documentos e contas pagas. Levei Lisbela para o banho (já estava cheirando a cachorro!). Acompanhei o Kk na aula experimental de Pilates.

Uma constatação interessante: depois da partida de AD eu não mais cozinhei. Percebi que apesar de ser algo que gosto de fazer, é algo que gosto de fazer para ela. Nestes dias a comida está por conta da cuidadora do Kk.

Tentei usar esta última semana de férias para revisões médicas. Cardiologista - renovação do exame anual para academia - somente na próxima semana. Oftalmologista eu consegui também para a próxima semana. Mas houve caso em que somente tinha agenda para abril!!!

Vou tentar dormir agora tentar chegar com mais ânimo na natação amanhã.

Espero que não seja como esta última noite. Levei bronca da AD via chat do Skype por estar acordado às 3:10. Fazer o quê? Deitei às 11h. Às 1:20, tlim! acordei. Lá pelas 3:30 é que dormi novamente e acabei levantando às 6h.

Comecei este artigo falando de hábitos de casal. Outro hábito nosso é (era, não? Suspenso até o retorno de AD.) eu dormir de lado, de frente para ela, e meu braço estar sobre o corpo dela, ou ela de costas para mim, juntinhos. A disputa pelo lençol de cobrir: eu querendo estar coberto e ela descoberta. Ela com o ar condicionado gelando e eu pedindo para deixar na ventilação.
Parece não, mas estas coisinhas formam um conjunto que, aos poucos, vai mostrando-se vazio, faltante.

Hoje guardei umas roupas dela que ficaram para lavar. Não adianta cheirá-las. Todas com o mesmo cheiro de amaciante que as minhas.

:(

Boa noite.


segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Ansiedades de falta de comunicação,e retomada de atividades atléticas

Eu penso que nunca dei tanta importância ao Skype.


Em todos os períodos onde imagino que ela possa estar on-line, e podendo falar comigo, eu estou on-line também.
Até ampliei o contrato de dados que uso no smartphone.
Para quê? Ficar com o Skype ativo no aparelhinho e esperar que ela chame.


Devo levar em conta que ela está 11h a frente.
Seria isto modernidade? Uma mulher à frente do seu tempo? Kkkkkkkkk![humm será esta uma questão filosófica para Nietzsche, o camundongo filósofo do meu colega de Sistema FIRJAN Allain, analisar?]


Fico parecendo o E.T. (Homero phone Korea! Homero phone Korea!).
Ontem à noite- aqui -, já manhã de hoje - lá - eu consegui contato. Mas... ela já estava no escritório e pela falação em volta, o povo estava animado com a chegada dela. Não podia falar comigo. :'(
Hoje pela manhã estava eu a postos novamente. (Homero phone Korea!Homero phone Korea!). Mas ela não apareceu.


Falando em hoje pela manhã, voltei para a academia de natação, após... bem... um mês que eu não aparecia por lá. A administração da academia ligou para mim algumas vezes para saber da minha ausência. Tô vivo! Só me coloquei em estado de férias.


Ano novo, novos objetivos. Em 2011, era manter 'algum' condicionamento físico. Este ano vou dedicar-me mais para iniciar as participações em maratonas aquáticas como o Rei e Rainha do Mar (modalidade Sprint, 1000m). A próxima edição está prevista para Maio. Até lá já devo estar em condições de não morrer antes da chegada.


Outro objetivo para 2012 será eliminar ao menos cinco quilos.Ou mais, se puder.
Mas na minha geladeira tem um pote de doce de leite ...
Sai! Xô tentação!


AD sempre que tem oportunidade, diz que eu fui para ela propaganda enganosa. Quando nos conhecemos, eu estava bem condicionado fisicamente, participando de corridas de rua, de 10km, 21km e até mesmo a São Silvestre. Estava com 75 quilos e hoje estou com pouco mais de 83 quilos.
Mas AD tem culpa nisto. As próprias colegas dela comentam que logo após irmos morar juntos eu comecei a ganhar peso. Depois tive uma lesão no joelho, um período de descalcificação e depois o acidente onde quebrei o osso calcâneo. Este último me deixou três meses em casa de pé para o alto.


Confesso que em 2011, fiz as aulas bem preguiçosamente. Enquanto o colega da raia ao lado fazia 3.000m, no mesmo tempo eu fazia 1.200m/1.300m.


Este ano vou dedicar-me como fazia para as corridas de rua. Vocês lerão aqui sobre minha 'evolução' de homo sapiens pedestrem para homo sapiens aquatica.


Falando em água, outra meta é tomar a quantidade recomendada diariamente. Mesmo com a garrafa ao meu lado o dia todo, lembrar de tomar um copo de tempos em tempos ...


Bom, quinta-feira as férias acabam.


Ainda não guardei minha árvore de Natal. Vou fazer isto agora.


Até o próximo artigo.



domingo, 8 de janeiro de 2012

JF parte 2 (e última)

Toda formatura badalada tem sua festa.
E assim não pôde deixar de ser.
A festa da Natália foi na casa de eventos La Rocca. O local é sui-generis: uma pedreira desativada. Iluminam o paredão de pedra com luzes coloridas, causando um efeito quase psicodélico. As instalações lembram muito as da área de eventos da Marinada Glória.
Falando nisto, os "minerins" têm fama de gostar de beber. E bebida não faltou nessa festa. Além do que os garçons serviam - fartamente - e open bar, o povo levou hectolitros (não estou exagerando!) de uísque (ops! este não tinha. Era whisky ou whiskey, abreviatura de usquebaugh a partir do gaélico uisge beatha).
Nada contra. Mas temos cachaças de qualidade, com sabor, textura e teor alcoólico compatíveis. Gosta do sabor de madeira (carvalho)? Temos da 'amarelinha' envelhecida em barris de diversas madeiras nobres.
Se eu deixei de beber por isto? Claro que não. Mas já não sou o mesmo de anos atrás. Diluí minha bebida com água mineral gasosa (não gaseificada! esta é uma outra discussão) e um pedra de gelo.
Fazia muito tempo que não ia num festão assim. Nem vou comentar das comidas. Além do básico (nada básico) servido pelos garçons, tinham os 'Cantinhos' de comida japonesa, comida mineira, doces e tropical, este último com sucos de frutas, água e coco e sorvete Kibon à vontade.
Shows ao vivo de banda cover de Beatles, outra de pop com performances (a tchurma adorou quando encenaram The Village People e as performances à la Priscila. Ui!). Depois samba/pagode.
Aí eu desisti. Já eram quase 04h da manhã, e eu tinha que dormir um pouco antes de voltar para o Rio e antes de vencer a diária do hotel ao meio dia.

No dia 6, mesmo dia da festa aí de cima, durante o dia, fiz uma visita ao Mercado Municipal. Fica praticamente em frente ao hotel onde me hospedei.Compra do dia: um potão de doce de leite.
À tarde meu cunhado que mora em JF fez um City tour conosco.Na verdade eu estava devendo esta visita a ele tem mais de seis anos. Ainda bem que ele não me cobrou juros. 

A volta ao Rio, dia 7, saímos de JF às 11h45.às 14h20 já estava na Linha Vermelha entrando na Linha Amarela. Levei 40 min para chegar em Jacarepaguá. Quase o tempo todo em primeira e segunda marchas. Tinha vindo tão bem pela estrada... trânsito urbano do cacete.
A propósito, a estrada (BR-040) está muito boa. O pior trecho é a serra até Petrópolis (e na volta o mesmo trecho).

Ah! Sim. AD fez contato ontem de manhã. Para ela já era noite. São 11h à frente. Chegou 'maizômenos', enjoada de tanto avião e dessas comidas pasteurizadas que neles são servidas, e pela grande diferença no fuso horário.
Isto abrandou minha ansiedade.
Eu estava, na festa, olhando o Skype no smartphone de hora em hora. Quem sabe ela não conseguia adiantar alguma conexão e chegava antes do previsto.
Ontem à noite ela fez contato novamente. Já fez um passeio básico pelo comércio local (mulheres!!!).
E claro que já comprou roupa (não sei porque do meu espanto). Jeans da Guess a preço de jeans sem marca, daqueles se compra no Saara. Ao menos contentou-se com uma só. Está impressionada com os eletrônicos. Celulares levíssimos, tablets finíssimos, e por aí vai.

Fiquei com pena da Lisbela, nossa cachorrinha. Tinha a imagem e áudio da AD no Skype. E AD:
- Lisbela! Cadê a mamãe?
Tadinha. O bicho correu a casa toda procurando a AD. Maldade.
Não adiantou levantar o bicho e mostrar a tela do computador.

Acho que a ficha só vai cair mesmo durante a semana. Após a partida dela, sempre estive com alguma das minhas filhas, fomos par JF, hoje a Juubs está aqui em casa. Amanhã, só eu e o Kk (para quem não leu os outros artigos, meu enteado, filho da AD). 
Miiiiiiii.

Hoje acordei atravessado na cama e enrolado no lençol como uma múmia. Cama vazia.
Sim. AD já viajou outras vezes. Já ficou quase três meses fora. Depois conto esta aventura.

Mas saber que ainda faltam uns 300 dias para ela voltar ...

Ai, ai.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

JF - a mais fluminense das cidades mineiras

Não. Não estou de bajulador do meu chefe Kadu, torcedor convicto do Fluminense.

Estou em Juiz de Fora para as comemorações da formatura em Direito da minha sobrinha Natália. E haja comemorações. No convite há quatro eventos. Mas já soube de outros, fora os 'patrocinados' pelas famílias.
Aliás, ontem a noite foi a cerimônia de colação de grau, no Cine Theatro Central. (Prédio belíssimo, indico verem em http://www.theatrocentral.com.br/ ). Seguido de jantar com familiares e amigos que me fez chegar no hotel lá por 2h40.
Foi o primeiro evento após a partida de AD. Kk (filho de AD, que está comigo) estava tão a vontade que, a ser perguntado se estava com saudades da mãe disse que não. Se bem que, no aeroporto, na hora tensa da partida, com AD em lágrimas, ele disse que ia sentir só um pouquinho de saudades. De certo modo, melhor assim.

Eu mesmo me fiz de durão na partida, mas ontem a noite uma das coisas que mais fiz foi verificar no Skype do smartphone se ela já estava on-line.
Sei lá. Poderia ter conseguido adiantar a ponte aérea entre Seul e Busan (também se acha grafado como Busan) e ter chegado um tanto antes.
Nesse frisson de Skype, acabei encontrando on-line outra sobrinha, esta morando em Washington DC. Meu aparelho 'rolou' a mesa toda. O pai dela, meu cunhado, estava conosco. Ativei a câmera e ele teve uma panorâmica da mesa. Fiquei surpreso com a qualidade da imagem que tinha dela. E ela que nossa imagem recebida também estava boa.

Antes que perguntem: uso um Galaxy S, com Android 2.2 e firmware atualizado. Plano de dados da Claro.

Juiz Fora, para mim, tinha sido um local de passagem quando eu ia de Eng. Paulo de Frontin para Santa Helena. Adolescente 'duro', tomava um ônibus para Vassouras, outro para Três Rios, outro para Juiz de Fora, outro para Bicas e outro para Piquiri, onde descia no caminho. Uma vez, chegando cedo em Bicas, resolvi ir à pé até Santa Helena. Não tinha nada mesmo para fazer. Estrada de terra, e anda, anda, anda... até que parou um caminhão e o condutor perguntou para onde eu ia.
- Para o sítio do Seu Tonho, marido de Dona Zezé.
- Ah! Conheço muito os dois. Sobe aí atrás.
Digo que cheguei igual a um fantasma. Era um caminhão que fazia o tranporte de Caulim, um pó branco oriundo de uma mineradora na região.
Tirar aquela camada branca da minha pele, só com banho de bucha e sabão de coco.
Coisas de jovem que tinha os cabelos no ombro, andava com um jeans surrado com uma camiseta branca e botas militares.

Além do trânsito intenso, talvez pelas ruas estreitas, a sinalização não ajuda muito. Não foi difícil achar o hotel. Eu errei umas duas ruas antes e mais uma volta para estar do lado certo da calçada.

Dei uma volta no comércio de rua próximo. Os preços, em especial de roupas, são bem convidativos. Acho que é a primeira vez que foi melhor não ter vindo com AD. Ela ia parar loja-a-loja, a tarde ia acabar, teríamos que voltar para o hotel e não teria dado a 'geral' no comércio próximo.
Que aliás já me valeu. A internet wi-fi do hotel não me atendia. Corri à rua, comprei um cabo e fiquei feliz com uma conexão internet decente.

Estou num hotel em frente ao Mercado Municipal. Vou passar por lá para comprar doce de leite. Afinal de contas, não sou de ir a velório e não chorar o defunto.

Inté!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

A noite Zero - primeira de centenas sem dormir de conchinha

Há pouco mais de uma hora atrás AD embarcou no AF 445 para Paris.
Ela sempre quis ir a Paris.
Terá três horas lá para trocar de avião.
Maravilha, não.
Nem dá tempo de pensar em sair do aeroporto. Ela vai ficar meio P#$@ mas isso passa.
Ano passado, já estávamos com passagens, hotel e passeios contratados para Paris quando ela soube que precisaria passar por uma cirurgia e cancelamos tudo.
Em compensação - tá vendo só, sempre tem um lado bom - ela ficará 12 horas em Seul na escala para Busan.

Ah! sobre a bagagem: acabou não levando os pedidos dos colegas (veja o artigo anterior a este) e, arrumando bem, e dispensando uma boa quantidade de embalagens, coube tudo em uma mala grande e uma mochila. Ufa!

Além de já ter me dado uma volta com o nosso casamento - para quem não soube, casamos de papel passado em dezembro - após quase cinco anos de namoridos e em seguida se mandar para o outro lado do mundo, a danada se foi sem deixar meu presente de aniversário (tá no FB, é daqui há duas semanas). Vai ter que mandar de lá. Huumm. Que que tem de bom lá para eu pedir? Pedir, posso pedir qualquer coisa. Se ela vai comprar são outros trezentos (os espartanos já provaram que 300 bastam). E mesmo assim, o presente só chega no final do ano.
Bem. Tem uma vantagem. No aniversário dela ela ainda estará viajando e posso retribuir não comprando um presente. Bingo!! 

Não tive como esquecer o AF 447 que caiu no Atlântico. Minha prece para os que fizeram sua passagem neste terrível acidente e pela boa viagem de AD.


Amanhã parto para Juiz de Fora para as solenidades da formatura de minha sobrinha. Quando eu concluí a faculdade, tivemos somente a colação de grau na reitoria e alguns de nós se reuniram em um restaurante próximo. Na dela são quatro dias de eventos. Já me disseram que estas festas em JF são muito boas.

Opa, opa, opa! AD sabe que vou e levarei Teka e Kk. Já tava pensando que ia bancar o solteiro em JF, né? :-(  Já estou com saudades de AD.


Amanhã escreverei comendo pão-de-queijo.

(Acho que vou dormir abraçado no travesseiro dela).

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Muita chuva, um AllStar furado, agenda cheia e mala cheia

Alguns maldosamente dizem que sou um pouco, só um pouco pão-duro (é porque não sabem que o cara que ocupa a mesa à minha direita - ops! - tem escorpiões negros no bolso). Como tinha que resolver vários assuntos em vários pontos da cidade ontem, e chovia, resolvi ir sem o carro.
Decisão óbvia. Vários deslocamentos, muito trânsito e uns três estacionamentos para pagar. (Putz! tem estacionamento em Botafogo a R$10,00 a primeira hora e R$4,00 as seguintes ou fração! - Pelo menos é mais barato que na Av. Paulista.)
Calcei meu AllStar. Talvez devesse dizer meu velho amigo AllStar. Logo aos primeiros passos um sensação estranha no pé direito comparado com o pé esquerdo. Uma sensação úmida e desconforto versus uma sensação de seco e conforto.
Ah, não. Não vou voltar em casa para trocar de calçado.
A mente é mais forte que o corpo! Abstrairei esta sensação estranha de estar com um pé molhado e outro seco. De um pé pisar no chão discretamente e ou outro deixar sua marca molhada, além daquele barulhinho de pisar em algo encharcado que só eu ouvia.
Ao menos no banco, onde fui pagar uma conta esquecida no fim-de-ano, o guarda não encrencou com guarda-chuva e as tranqueiras na minha bolsa. Na verdade se eu estivesse com uma arma de fogo teria entrado. Essas portas e guardas de banco são 8 ou 888. Ou passa tudo, ou te barram por causa da fivela do cinto.
Uma das atividades de ontem foi alugar um paletó para o Kk, meu enteado. Ele irá comigo na colação de grau de minha sobrinha e, para o baile, o protocolo exige paletó. Ele está todo prosa. É o primeiro evento que ele vai que precisa de paletó. E eu evitando usar os meus o mais que posso. Quando trabalhei com consultoria, há... bem... alguns anos atrás, era uniforme de trabalho. Fosse num cliente no Rio, em São Paulo ou em Presidente Prudente. Por sorte achamos um que não precisava de ajustes e podemos pegar na quinta de manhã (o evento é quinta à noite).
Este será o primeiro evento sem AD.
Falando na pré-viajante, ela já encheu uma mala, GRANDE, e está com a segunda em processo de ocupação. É uma mini-mudança. Interessante são os pedidos dos colegas de equipe dela que já chegaram lá: feijão, farofa, mistura para fazer pão de queijo, jornal O Globo (?).Fora as quantidades inimagináveis para um homem de cosméticos. Aí é da AD mesmo. Tem vários protetores solares - lá está nevando e mesmo se fizer sol ela fica enfiada naquele macacão laranja o dia todo - xampus, condicionadores, cremes e mais cremes. Se fosse listar estes itens acabaria com o espaço deste blog. Ela diz que não quer correr o risco de não encontrar as mesmas marcas por lá. Disse a ela que ela vai ser detida ou pela vigilância sanitária ou como contrabandista. E não vai ter maridinho para salvá-la.
Hoje, lá em Busan, está -4ºC.  A previsão para a chega dela na sexta-feira é de -8ºC. Aí começou o debate sobre que roupa usar na viagem.
Vejamos: sai do Rio a 26ºC. Escala em Paris a 8ºC. Nova escala em Seul a -6ºC. Sugestão de ponto de troca, chiquérrimo, no Aeroporto Charles de Gaulle. Imagina só:
- Ai amiga, estive em Paris tempo o bastante para trocar de roupa!
[Quando ela ler isto vai quer me matar, mas deve estar muito longe para isto. ;) ]
Se já for com roupa para frio, vai derreter no Rio. Se for de roupa leve, vai começar a frigir em Paris e congelar em Seul. 
Minha sugestão: ir com uma roupa intermediária e levar as peças para frio numa bolsa de mão. Só não vale tentar trocar de roupa no toilete do avião. Não ia prestar.
Hoje AD passou o dia miando. 
- Fez Sol! Quero sair. Não posso. Ainda tenho que ir na escola do Kk. Que dia bonito. Separar mais roupa. Amooor, o céu está azul! Ligar para o banco para desbloquear cartão para uso lá fora [a propósito: foram 50 min e três ligações]. Amanhã vamos à praia, nem que seja uma horinha.
E eu:
- Aham! (um após cada frase dela)
Ela, ontem à noite, manhã lá em Busan (+11h), estava no Skype com os colegas que já estão lá. Comentário:
- Caramba! Chego na sexta, já tenho agenda de trabalho no sábado e treinamento para ministrar na segunda!
- Ué? Mas você vai para lá para isso não?
Hoje deve ter um jantar, em família, de despedida. Idéia da Juuubs (minha filha mais nova). Humm, tem coelho nesta cartola. Ela sugeriu um restaurante no shopping onde ela trabalha. Deve ser algum alugar que ela quer ir e juntou o bom ao agradável. Ah bandida!
Amanhã ou depois, tem mais.
Fui.


domingo, 1 de janeiro de 2012

Domingo - primeiro dia de 2012

Minha cachorra tem o dom de saber quando acordo.
Eu só acordei. Nem deu tempo de dar bom dia para AD e Lisbela começa a latir. Latidas curtas. Intervaladas. Daquelas que ecoam pelo apartamento. Putz! Os vizinhos. Ainda é cedo para um dia  pós festa. Se que bem que passa do meio dia.
Minha filha - Ah! Sim. Ela veio para a passagem de ano comigo. - solta a fera que fica arranhando a porta do meu quarto. AD levanta toda serelepe, abre a porta e ...
- Bom dia, Lisbela!
Que passa direto pula na cama me dá uma lambida no rosto - espero que baba de cachorro tenha propriedades dermatoterapeuticas - e...  faz xixi.
P*$#§ !!!
Ainda bem que na minha cama tem forro plástico acolchoado sobre o colchão. Primeira missão de ano novo - depois de xingar o cachorro - foi trocar a roupa de cama.
Como o dia ficou num chove e não chove, ficamos em casa o resto do dia.
Almoço-lanche de hoje: sobras do tender da ceia com molho de mostarda escura + maionese salpicada de manjericão. 

A ceia de ontem foi simples como prometido.

 
E nova localização do blog. Teka reclamou da apresentação do blog no outro site e me fez mudar para este. E ela diz que vai melhorar a aparência dele.
O resto do dia AD passou na faxina de papéis. Acho que todo mundo faz isto nestes dias. 
Falando em papéis ela me deu uma lista de tarefas para realizar. Eu deveria pedir um comissão, já que são contas e contas (como mulher tem conta!) para pagar.
Não foi à toa que ela quiz casar comigo. Mas a história do casamento é assunto para outro artigo.
Até lá.